Hoje irei abordar um tema polêmico: a regulamentação da profissão de publicitário, que defendo desde a graduação, após as aulas de Legislação e Ética em Publicidade e Propaganda. Antes de discutirmos, vale

A questão se refere à exigência do diploma de publicitário e à criação de conselhos em nível federal e regional de publicidade, assim como os já existentes em diversas áreas da ciência, para profissionais de relações públicas, medicina, direito, administração, farmácia, engenharia, entre outros.
A publicidade é uma ciência que absorve uma gama de conhecimento para seu planejamento, produção e execução. Existe uma teoria muita profunda por trás de grandes campanhas, que se adquire indispensavelmente na graduação.
Costumo dizer que, hoje em dia, de acordo com a atual legislação, qualquer um pode “ser e estar como publicitário”. Com os avanços tecnológicos, basta dominar um software de criação, para ocupar uma cadeira de diretor de arte e criação. O domínio dessas ferramentas é necessário para o desenvolvimento de uma campanha, mas não é suficiente para denominar um técnico como publicitário. Os técnicos, como o nome já diz, conhecem técnicas e elas não se comparam ao estudo científico que se adquire em 4 anos cursados em uma universidade. Diante desse fato, a classe publicitária necessita de apoio legal que conceda direitos e deveres, que fiscalize tanto os profissionais graduados quanto os aventureiros que realizam trabalhos sem embasamento teórico, pesquisa, planejamento. A intenção de um conselho é que se cobre ética e respeito, até mesmo para que a classe não mais seja afetada por escândalos de corrupção ou qualquer outra coisa que denigra a imagem de nossa profissão e dos profissionais.